Desempenho - 16/02/2017
quinta, 16 de fevereiro de 2017
PARANAENSE, MAIOR COOPERATIVA DA AMÉRICA LATINA FATURA R$ 11,4 BILHÕES EM 2016
A Coamo distribuiu aos associados mais de R$ 338 milhões de lucro da cooperativa no ano passado
A maior cooperativa da América Latina, a Coamo, com sede em Campo Mourão-PR, quebrou mais um recorde de faturamento.
Mesmo com o Brasil em recessão, a empresa faturou R$ 11,4 bilhões em 2016, crescimento de 7,3% em relação a 2015.
Os dados foram anunciados nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, durante a 47ª Assembleia Geral Ordinária
- AGO, quando são apresentados, aos cooperados, os resultados do ano que passou.
As sobras financeiras, que serão revertidas para os cooperados (de acordo com a movimentação de cada um), que representam o lucro da cooperativa no ano de 2016, superaram a casa de R$ 338 milhões (R$ 338.266.845,00), uma alta de 5,6% em relação a 2015. A cooperativa tem 28.051 associados. Se fosse dividido igualmente, daria R$ 12 mil para cada associado.
O desempenho só não foi maior por causa das perdas registradas na última safra.
A cooperativa recebeu e movimentou 6,6 milhões de toneladas de produtos agrícolas no ano passado, (3,5% da produção brasileira de grãos), uma queda de 6,25%. “A crise econômica não nos afetou. A Coamo é capitalizada. Nós tivemos problemas com a safra de verão e a safrinha, mas o câmbio nos favoreceu muito no decorrer do ano anterior, o que ajudou a alavancar o faturamento. Se não fossem as perdas no campo e a depreciação do dólar, nós fecharíamos com um faturamento na casa dos R$ 14 bilhões”, afirmou o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
Ele acredita que o agronegócio foi eficiente para contornar o cenário adverso do país e vai continuar crescendo.
Segundo Gallassini, ainda não é possível afirmar, com certeza, mas 2017 também será um ano de crescimento. “Tudo indica que teremos um ano de recuperação nas lavouras. Nós esperamos um crescimento de 7% a 10% em relação a 2016”, disse.
ESTRUTURA
A Coamo tem 118 unidades, localizadas no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
No ano passado, a cooperativa investiu R$ 391,57 milhões em obras, como a modernização e ampliação de indústrias e entrepostos; e a criação de um posto de recebimento em Engenheiro Beltrão-PR, inaugurada no início deste ano.
Para os próximos anos, a empresa vai abrir duas novas indústrias em Dourados-MS, uma refinaria de óleo de soja e outra para processamento do grão.
Foto: Gazeta do Povo/Divulgação – Informações: Gazeta do Povo
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