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Acisti assina carta entregue ao presidente Bolsonaro.

sexta, 05 de fevereiro de 2021

Juntamente com a Coordenadoria das Associações Comerciais do Oeste do Paraná (Caciopar) e o Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), a Associação Comercial e Empresarial de Santa Terezinha de Itaipu (Acisti) integra um grupo de entidades e associações comerciais, que assinaram uma carta entregue nesta quinta-feira (04), ao presidente da República, Jair Bolsonaro, em Cascavel. O documento pede intervenção no novo modelo de concessão de rodovias no Estado, “para que seja justo e equilibrado”.

O documento foi entregue pelo presidente do POD, Rainer Zielasko, que expôs alguns dos principais pontos do documento a Bolsonaro. O presidente da República afirmou que vai tratar das reivindicações da região Oeste do Paraná, retratadas no documento, pessoalmente. “Bolsonaro foi bastante atencioso e receptivo ao que expomos. Não podemos mais pagar um dos pedágios mais caros do mundo. As economias do Oeste e do Paraná não resistirão”, afirmou Rainer.

 

A carta

O conteúdo da carta das entidades é dirigido diretamente ao presidente.

 

Exmo. Senhor:

Jair Messias Bolsonaro

Presidente da República Federativa do Brasil

 

Caro presidente, o Oeste do Paraná, que tem em seu território mais de 50 mil produtores rurais, garantiu apoio maciço à sua eleição em 2018, e agora encarecidamente pede a sua intervenção para que o novo modelo de concessão de rodovias no Estado seja justo e equilibrado.

Deve-se entender que o Paraná depende do valor agregado por peso, que o Estado tem forte produção de insumos primários. E, por isso, precisamos saber o quanto isso impacta na cadeia de desenvolvimento.

Com todo respeito que temos por Vossa Excelência, homem íntegro e preocupado em promover avanços há muito reivindicados ao País, reiteramos, Senhor Presidente, que precisamos de sua intervenção direta na questão aqui exposta, porque precisamos de um modelo de pedágio justo e equilibrado!!! Caso as empresas ganhadoras da licitação, durante o período de suas concessões tiverem problemas de fluxo de investimento, falta de cumprimento de contratos por incompetência de gestão, envolvimento em escândalos de corrupção ou se na busca por vencer a licitação a empresa der descontos demasiados, que a mesma arque com as consequências e que o Estado as tire, tenha cláusulas contratuais robustas e resolutivas, peça caducidade, faça novas licitações e garanta ao povo a menor tarifa possível.

Reforçamos, Senhor Presidente, que o modelo de concessão busque o menor preço sem outorga onerosa de qualquer espécie (híbrida ou não) e menor degrau tarifário quando da duplicação que terá gatilho de 40% de acréscimo. A região, que é uma grande produtora de carnes e grãos, precisa ser vista como ela é justamente para que a competitividade de seus produtos não se perca, porque do contrário haverá sérios e irreversíveis prejuízos ao Oeste, ao Paraná e ao Brasil.

 

Fonte: Acisti

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