Obras de reestruturação do Trevo Cataratas e Paraná livre da febre aftosa

quinta, 13 de agosto de 2020

Conquistas mostram força e poder de Articulação de associações comerciais

O Oeste e o Paraná acabam de conquistar duas grandes vitórias que têm relação direta com a atuação das associações comerciais ligadas à Caciopar.

 Na segunda-feira, depois de uma longa espera, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, esteve em Cascavel para assinar a ordem de serviço das obras de reestruturação do Trevo Cataratas e na terça-feira a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, assinou instrução normativa que declara quatro estados integralmente (entre eles o Paraná) e dois parcialmente livres de febre aftosa sem vacinação.

A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná foi constituída há 44 anos com o propósito específico de ser a defensora dos interesses dos empresários e, além disso, tornou-se um fórum de debates e de busca de soluções a grandes obras estratégicas e estruturais. “Desde o início, as associações comerciais levam esses princípios aos seus municípios e as conquistas têm sido inúmeras, justificando e reforçando a determinante relevância do associativismo empresarial para o fortalecimento e engrandecimento do território”, ressalta o presidente da Caciopar, Alci Rotta Júnior.

A reestruturação do Trevo Cataratas, defesa liderada há cerca de 30 anos pela Acic de Cascavel, tem o envolvimento da Caciopar e a colaboração, por meio das moções durante tantos anos apresentadas às autoridades, de todas as Aces da região. “O trevo é um dos grandes entroncamentos rodoviários do Paraná e devidamente reestruturado trará benefícios ao desenvolvimento do Oeste e do Estado”, segundo Alci. Por meio dessas obras, que custarão R$ 82 milhões e consumirão dois anos para ficar prontas, o trevo não terá mais congestionamentos e oferecerá mais segurança aos usuários.

O dinheiro a ser empregado na obra vem do acordo de leniência da Ecocataratas com o Ministério Público Federal, mas é bom lembrar que as ações que conduziram à investigação da Lava Jato começaram no Oeste, por meio das associações comerciais, da Caciopar e do Programa Oeste em Desenvolvimento. “Questionamos a retirada de obras fundamentais do contrato, inclusive a duplicação da 277 entre Cascavel e Foz do Iguaçu, o valor elevado das tarifas e o condicionamento de novas melhorias ao degrau tarifário. Tudo isso fez com que entendêssemos e lutássemos por uma nova licitação dos contratos, para que a prestação desse serviço atenda de fato o que o Paraná precisa”, conforme Alci. E a resposta desse esforço é que em 2021 será realizada nova licitação com parâmetros mais justos e equilibrados.

 

POD

A mudança do status sanitário do Paraná, de área livre de aftosa com vacinação para sem vacinação, também começou no Oeste a partir das associações comerciais e então da Caciopar. A Coordenadoria, ao lado de outras entidades da região, criou o Programa Oeste em Desenvolvimento que colocou no papel um trabalho detalhado e sério para conduzir o Estado ao reconhecimento que há tanto se buscava. “E conseguimos graças à articulação e dedicação de várias forças”, segundo Alci. Uma das vantagens dessa mudança será, considerando cálculos iniciais, a injeção adicional de R$ 1,5 bilhão por ano na economia do Estado, e do Oeste, com o crescimento das exportações de proteínas.

Historicamente, o movimento associativista do Oeste acumula vitórias e muitas outras virão. “Até pode demorar 20, 30 anos para que as reivindicações saiam do papel, mas o importante é trabalhar de forma séria, unida e determinada, porque em algum momento os resultados aparecerão. É isso o que comprovam as duas conquistas desta semana que há tanto tempo eram aguardadas e que contribuirão para o contínuo processo de valorização e de enriquecimento do território Oeste. E esses resultados serão multiplicados em benefício de toda a nossa população”, segundo Alci Rotta Júnior.

 

Fonte: Caciopar; radioculturafoz

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