Ao comprar no comércio local, os consumidores promovem o desenvolvimento do município, contribuindo para o aumento de novos postos de trabalho, recolhendo impostos municipais e gerando mais investimentos em diversas áreas. E para tratar desse assunto tão importante para a nossa região, o JR falou com o empresário Cristiano Ferraz Fernandes (foto), presidente da Associação Comercial e Empresarial de Jaguapitã (ACEJ) e proprietário da Relojoaria Ouro Verde.
Para ele, essa valorização é muito impactante para os comerciantes, para o governo municipal, e para a população em geral. O tema é de tamanha importância, que recentemente o presidente teve a ideia de lanças nas mídias sociais da associação, uma campanha de conscientização referente ao assunto, para que dessa forma, as pessoas comecem a de fato compreenderem o quanto é necessário esse apoio da comunidade em geral, na valorização do que é local.
“Principalmente em cidades pequenas, uma parte da população ainda não consegue compreender o quanto o comércio local fomenta a economia do município. Às vezes, o consumidor pensa que ao comprar em uma determinada loja, apenas aquele específico comerciante lucra com a venda, porém, na realidade não é assim. Há toda uma cadeia econômica envolvendo isso”, explicou Cristiano.
O presidente afirma que qualquer valor que injetado no comércio local de uma cidade com aspecto menos metropolitano, como Jaguapitã, Prado Ferreira, Rolândia e outros municípios da região, retornam para a própria cidade de um modo diferente. “Os 100 reais que você gasta em uma loja de roupas, por exemplo, pode retornar em pagamento de prestação de serviço para um empreendedor, ou até mesmo no salário da colaboradora. Por vezes, pode girar ali mesmo no próprio comércio. Isso forma um círculo econômico muito importante”, ressaltou o empresário.
Só benefícios
Para o presidente, os negócios locais são o combustível de toda a economia, e promover esse tipo de consumo gera ganhos para toda a região, pois ajuda a estabelecer um comércio mais justo, desde o pequeno agricultor até o restaurante da esquina, criando mais empregos e melhor distribuição de renda. “O dinheiro que circula dentro do comércio, gira de uma forma muito grande. Por isso, precisamos conscientização a população quanto a mostrar os benefícios que podem ser retornados aos próprios consumidores que apoiam essa iniciativa”, afirmou.
Entre os inúmeros benefícios citados, o empresário destacou o desenvolvimento social, já que o consumidor ajuda no fortalecimento dos pequenos negócios e, consequentemente, há estímulo para a empresa inovar, melhorar seu desempenho e aperfeiçoar o atendimento. Além disso, comprar do negócio faz o dinheiro circular pelo seu bairro, o que propicia mais desenvolvimento local. Sem deixar de citar que o consumo local afeta até o trânsito, já que produz menos deslocamentos pela cidade. “Tirando o fato que, ao comprar em outras cida-des maiores, você não terá um retorno daquele valor gasto no comércio da sua região. Preci-samos tomar consciência disso o quanto antes”, alertou.
Reflexos da pandemia
Em tempos de crise de Covid-19, também é importante ressaltar a importância do consumo consciente, valorizando empreendedores e apoiando pequenas empresas durante esta pandemia, que afetou vários setores da sociedade, inclusive o econômico. E é neste cenário que o presidente avalia que a ajuda de todos os consumidores é ainda mais importante. Isso porque os pequenos negócios, responsáveis por mais da metade do emprego formal e por quase um terço de toda a nossa riqueza, precisam dos clientes para continuar existindo. “Quanto mais o comércio for valorizado pela população, ele também poderá se fortalecer ainda mais, e gerar também mais empregos, principalmente agora em um momento em que tantas pessoas perderam seus postos de trabalho”, comentou. Para ele, é preciso criar uma verdadeira rede de apoio ao comércio local, para que os lojistas possam se fortalecer neste momento e, com isso, refletir o fortalecimento em toda a cidade.
Para o empresário, todo esse círculo econômico é como se fosse uma troca, entre consumidores e comércio. Os consumidores devem mostrar suas expectativas, enquanto o comércio, a partir delas, podem oferecer as melhores opções de acordo com cada necessidade. “Acima de qualquer coisa, fica a certeza de que comprar no comércio local ajuda no desenvolvimento econômico de nossa cidade e, por sua vez, na melhoria de nossa qualidade de vida”, afirmou.
A ACEJ
A ACEJ, antes chamada de Associação Comercial e Industrial de Jaguapitã (ACIJ), foi fundada no dia 10 de novembro de 1989 por um grupo de empresários que apostavam no futuro econômico do município. No ano de 2005, a entidade passou a se chamar Associação Comercial e Empresarial de Jaguapitã – ACEJ.
A associação oferece para os associados e para a comunidade diversos serviços como: Consultas de CPF/CNPJ, Alerta de documentos extraviados e roubados, Declarações ao Consumidor, Certificado Digital, Inclusões e exclusões de inadimplentes no banco de dados do SPC e Serasa, Emissão de Nota Fiscal Eletrônica NF-e, Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor NFC-e, Conhecimento de Transporte CT-e, Emissão de Certificado de Origem C.O., Programa de Estágio PROE, Telefonia Empresarial, Convênios.
A ACEJ fica na avenida Bandeirantes 102 e atende de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 18 horas. O telefone de contato é o (43) 3272-1018; o Instagram é o @acejaguapita e o site o www.acejaguapita.com.br.
Fonte: JR