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O homem que trouxe água e luz para São José dos Pinhais

quinta, 15 de junho de 2023

Em memória de Moacir Lacerda Novak, hoje relembramos a entrevista histórica do primeiro presidente da Aciap em comemoração aos 50 anos da entidade.

Entrevista de fevereiro de 2014

Moacir Lacerda Novak, 85 anos, recebe pessoalmente a revista Infor em sua residência. A recepção calorosa aconteceu em sua casa, localizada no bairro Parolin, em Curitiba. Ele, um dos responsáveis pela criação da Aciap, foi também o primeiro presidente da Associação Comercial de São José dos Pinhais. Na entrevista ele nos conta como aconteceu.
 

Onde o senhor nasceu? Como chegou em São José dos Pinhais?
Nasci em Canoinhas, Santa Catarina. Eu trabalhava no antigo Banco Nacional do Comércio. Hoje, o Santander. Era contador e surgiu uma nova oportunidade, numa distribuição de cargos e patentes, abri uma agência em São José a convite da diretoria. Foi ai que iniciei o meu percurso.

Como surgiu a associação?        
Quando vim para São José dos Pinhais, no fim de 1959, mais precisamente em dezembro, para abrir uma agência bancária, senti a carênca de uma porção de coisas dos contatos que faziam com os empresários. Não tinha um órgão representativo da classe. Eu cheguei, vi isso tudo, e decidi: vou fundar uma associação que agregue os empresários de todos os segmentos do mercado. O que torna uma entidade forte para reivindicar os problemas de telefone, água e de luz da comunidade como um todo. Foi quando resolvi convidar um grupo de amigos que estavam dispostos a ouvir essas reivindicações. Esse grupo de pessoas, passou a frequentar as reuniões. Confesso, que com um pouco de desânimo. Eu também já estava desanimado. Não havia um apoio. Era uma meia duzia de gatos pingados, uns entusiastas. Foi então que me lembrei da Associação Comercial do Paraná, que me ajudaram a formar o primeiro núcleo da associação. Até que em 1964, fiz uma assembléia memorável na Sociedade Esperança. E ali foi feita uma assembleia geral, presidida pelos diretores da Associação Comercial do Paraná. A ata foi lavrada e lida. E então a Associação foi oficialmente criada. E, por aclamação, a Associação Comercial do Paraná me empossou como primeiro presidente. Meses depois, fui transfeirdo de agência para São Paulo. Aí, tive que passar o destino da associação para uma diretoria provisória, e eles foram tocando. Talvez por falta de liderança, a Associação quase sucumbiu. Levou uns quatro ou cinco anos em inatividade completa. Até que foi reerguida nos porões da prefeitura antiga, na Rua XV. Que foi a primeira sede oficial.

Na sua gestão, havia algum projeto que queria implementar?
Tinha, o ginásio. Queria levar a Secretaria de Educação, o Governo do Estado, os políticos à construção do ginásio. Havia a necessidade de lugar com a máxima urgência. E, mais tarde, foi inaugurado pela diretora Zophia Socoloski. Este projeto saiu das minhas mãos, mas nasceu junto com o grupo.

Um dos pontos mais fortes da Associação são os cursos de capacitação. O que você acha deles?
Fantásticos. Isto aí é outro motivo para parabenizar a Associação, porque é cultura. E São José era carente disso. Os cursos facilita e auxilia a juventude, para que se formem e se preparem ali dentro. Isso é notável. Eu tenho amigos que estão trabalhando em multinacionais e que sairam desses tipos de curso.

Que mensagem você passaria para os associados, empresários, associação e poder público?
Nínguem destas pessoas pode vacilar. Não pode deixar de apoiar essas iniciativas. É preciso que os empresários tenham essa visão progressista. Apoiar e abrir novos campos de trabalho. Afastando todos os outros obstáculos. E esse progresso vem com a solidariedade e a iniciativa dos empresários.

 

Fonte: ACIAP - Associação Empresarial de São José dos Pinhais

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